Segurança
Grave acidente entre ônibus escolar e caminhão deixa vários feridos em São Luís
No início da manhã de hoje, 31, um grave acidente envolvendo um caminhão de transporte de combustível e um ônibus escolar, da prefeitura de São Luís, por muito pouco não terminou em tragédia. O caminhão Scânia, placas: NLL-0702, de Piranhas-GO, invadiu o trevo que liga as rodovias GO-060 e GO-164 (perímetro urbano de São Luís) e chocou-se com o coletivo, placas: KCE-1168, de Goiânia, provocando o seu tombamento na pista.
O ônibus transportava cerca de 20 alunos e alguns adultos que residem na região do povoado de Morumbi, município de São Luís de Montes Belos. De acordo com informações de alguns pais, cerca de 8 crianças foram atendidas pelo Samu e encaminhadas ao Hospital Municipal, com ferimentos leves. “Graças a Deus que não passou de um susto”, disse uma passageira.
Bastante assustado, o motorista do ônibus, Vilaci Pereira dos Anjos, conta que fazia o contorno do trevo quando foi colhido pelo caminhão. Ele diz ainda que não deu tempo nem dever o caminhão, quanto mais tentar se desviar dele.
O condutor do caminhão, Rogério de Paiva Faria, que mora em Piranhas, não ficou no local por receio da reação de populares ou de familiares das vítimas. Ele buscou abrigo na casa de um familiar que reside em São Luís. Em poucos minutos o local foi tomado por curiosos e familiares dos alunos, que em seguida foram para o Hospital Municipal em busca de notícias sobre o estado de saúde das vítimas.
“Esse ônibus não é escolar? Se é ele é escolar ele tem que transportar somente aluno, ou não? E se algum adulto que estava lá dentro morresse, quem iria indenizar a sua família, o município ou o Estado?”, questiona um comerciante da região. Esse foi segundo acidente no mês de maio envolvendo um dos ônibus escolares, velhos e sucateados da prefeitura de São Luís e mais uma vez a mão de Deus evitou que o pior acontecesse.
Uma equipe da Polícia Militar Rodoviária Estadual, comandada pelo Sargento Dimas, atendeu a ocorrência e preservou o local até que as medidas de praxe fossem tomadas.
Por: Edivaldo Oliveira