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Segurança

Graer repudia nota sobre possível causa da queda do helicóptero da Policia Civil

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O Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) repudiou a nota divulgada pela fabricante do helicóptero da Polícia Civil que caiu próximo ao município de Piranhas (GO) e matou o piloto Oswalmir Carrasco, o copiloto Bruno Carneiro e mais seis pessoas, no último dia 8. A nota aponta as possíveis causas do acidente aéreo.
O documento divulgado na segunda-feira (28) diz que o motor estava com potência muito baixa ou sem potência nenhuma e também aponta que houve queda da rotação do rotor principal [hélice do helicóptero] antes e no momento que o helicóptero impactou no chão. Entretanto, não foram encontrados nos rotores, principal e de cauda, danos pré-existentes que impediriam o piloto de fazer uma manobra para pouso de emergência.
“Eu vejo que essa nota é maldosa em relação a tudo que aconteceu. O Oswalmir não era irresponsável e nenhum de nós somos levianos enquanto a isso. É sem fundamento esse tipo de declaração”, comenta o tripulante operacional Cláudio Teodoro. Já o comandante do Graer, major Ricardo Mendes, acredita que houve precipitação da empresa em expedir a nota.
“Essa carta não significa nada pra mim, até porque as investigações ainda estão no início e é muito preliminar chegar a alguma conclusão. A Agusta [empresa fabricante da aeronave] se pronunciou sem um laudo técnico da Cenipa e, por isso, acredito que ela foi precipitada em enviar esse documento”, declara o comandante.
Em nota, a Agusta Westland disse que todas as informações divulgadas na carta são preliminares porque as investigações ainda não foram concluídas.

Laudo
Enquanto são realizadas as investigações para concluir o que pode ter causado a queda do helicóptero da Polícia Civil, os policiais do Graer realizam somente treinamentos diários. Essa rotina foi estabelecida porque os helicópteros do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram impedidos de levantar voo até inspeção do laudo técnico oficial.
De acordo com as regras das investigações, os resultados em casos desse tipo são demorados. Em agosto de 2004, um helicóptero modelo A-119 caiu em Brasília (DF) e as conclusões do acidente saíram somente quase dois anos depois.

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