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Goiás

Goiás encerra campanha de vacinação contra H1N1, mas mantém doses em postos até dia 22

Estado já registrou 62 mortes provocadas pelo vírus neste ano e começou imunização dez dias antes. Mobilização segue no restante do país.

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Bebê sendo vacinado contra H1N1

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou ter encerrado a campanha de vacinação contra H1N1 e as atividades do Comitê de Enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave, “com a constatação de que as ações desenvolvidas em todo o território goiano produziram resultados extremamente positivos”.

O estado registrou até a última semana 62 mortes provocadas pelo vírus, estando entre os primeiros no ranking de óbitos no país – o boletim mais atualizado do Ministério da Saúde aponta que São Paulo teve 72 óbitos seguido por Goiás, então com 55. No restante do Brasil, a campanha segue até 22 de junho. A vacina também protege contra H3N2 e Influenza B.

“Os registros feitos pela SES-GO apontam que os casos de Influenza A H1N1 em todo o Estado estão em queda acentuada, o que indica situação de controle”, afirmou a pasta em nota divulgada em seu site.

Por causa dos registros atípicos da doença, que começaram com o surto na Vila São Cottolengo, em Trindade, na Região Metropolitana da capital, o estado antecipou em dez dias o início da campanha de vacinação, em 13 de abril.

A meta era imunizar 90% do público-alvo:

crianças de 6 meses a 5 anos
gestantes
puérperas
pessoas com 60 anos ou mais
indígenas
trabalhadores da saúde
professores
portadoras de doenças crônicas não transmissíveis
funcionários do sistema prisional
adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos que cumprem medida socioeducativa ou estão presos
O índice de vacinação, porém, foi superior e atingiu 1.765.999 pessoas, o que corresponde a 104% da meta, declarou a pasta.

“Agimos prontamente para chegarmos ao controle da doença em Goiás”, afirmou o secretário, Leonardo Vilela.

Vacina segue disponível
Embora a campanha tenha se encerrado no estado, os municípios goianos que ainda dispõem de vacinas em estoque e que não atingiram a meta para alguns grupos prioritários – como gestantes e crianças de 6 meses a menores de 5 anos – vão continuar vacinando até o dia 22 de junho, data estabelecida pelo MS.

A gerente de Vigilância Epidemiológica da SES-GO, Magna Maria de Carvalho, explica que a sazonalidade do vírus Influenza em Goiás – período típico de aumento na circulação de determinado agente – aconteceu antes que nos demais estados.

“Não há como não termos casos de influenza. O vírus tem circulação mundial e, embora haja um aumento de casos no inverno, em Goiás os casos são registrados durante todo o ano, com pico geralmente no outono”, explica Magna Carvalho.

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