Política
Gerentes da Caixa Econômica e do Banco do Brasil comentam a greve
Desde o dia 28 do corrente mês, bancários de diversos Estados brasileiros, entraram de greve por tempo indeterminado. A ação foi decidida e está acatada por cerca de 25 Sindicatos do país. Numa conversa com os gerentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal de Iporá, esclareceu-se o posicionamento em relação ao movimento de greve.
Segundo Hortêncio de Sousa Barca, gerente de pessoa física da Caixa, o maior entrave dessas movimentações, é que estas devem ter representatividade, e isso não é conseguindo dentro de Iporá. ”A última greve que à qual aderimos, no final de setembro do ano passado. Não tivemos apoio dos demais segmentos locais, e um fato isolado não oferece coro para que as pessoas entendam as nossas reivindicações”, ressalva. Entretanto, o gerente informou também que a equipe irá avaliar a consistência da greve.
Os bancários têm data-base em 1º de Setembro e a pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban (Febraban) no começo de Agosto. A categoria pede aumento de 11%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche, pisos maiores, auxílio-educação para todos, segurança contra assaltos e sequestros, assim como melhores condições de saúde, entre outros pleitos. Até o momento, a categoria rejeitou a proposta da Fenaban que oferecia reposição da inflação de 4,29%, sem aumento real de salários.
Antônio Firmino, gerente do BB, disse que sua instituição não tem intenção alguma de aderir ao movimento, mesmo porque, de acordo com ele, o Sindicato é o forte o suficiente para conquistar os anseios da classe, sem a necessidade de greve. ”Acredito que existam outros meios. Sempre conseguimos o que queremos. Não precisamos prejudicar os clientes”, afirma.
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