Artigos e opinião
Foi-se o Ligeirinho!

Essa era a forma que sempre chamei meu companheiro de mais de 30 anos de rádio: LIGEIRINHO. Interessante que pegou!! Roberto Lopes foi a primeira pessoa com a qual convivi quando cheguei para aprender a preparar matérias como redator na Rádio Rio Claro no final do ano de 1981.
Dali para cá nunca mais nos separamos, a não ser alguns períodos em que às vezes ele mudou de cidade ou de emissora. Mas mesmo assim, vez por outra, ele me buscava para ajudá-lo em transmissões esportivas. De tão difícil que era lidar com o Roberto, que o “cara” tornou-se o maior companheiro de rádio, pois sempre conseguíamos nos entender. “Professor” sempre foi a alcunha que o Roberto me tratava.
Tinha grande respeito para comigo. Era como que fôssemos verdadeiros irmãos. Roberto sempre muito disposto, alegre, feliz, … Às vezes meio atabalhoado, mas dando o máximo de si para que as coisas acontecessem. E elas aconteciam. Fizemos muito jogos juntos. Viajamos praticamente em todo o Estado de Goiás, acompanhando as equipes de Iporá. Fizemos muitas amizades juntos. Bom pais, pois seus filhos o amam. Vivi sua trajetória familiar, desde o primeiro compromisso dele.
Seus filhos são, naturalmente, meus amigos também, desde Luciano até Mychaell. E bons meninos. Cinco dádivas de Deus que Roberto deixou. Não é fácil para mim encontra palavras para escrever esta nota, mas a faço por dever, por gratidão a tudo que Roberto significou em minha vida. Ele me deixou um legado, uma história de grande valor, pois tudo o que aprendi em rádio foi junto com ele.
A mais pesada dor foi ver meu amigo partir quando trilhávamos juntos em mais uma jornada esportiva, num dia que ele estava radiante, o tempo todo “pegando no meu pé”, como sempre o fazia. E esse ano então, foi sobremodo especial, pois vimos nossos times do coração morrer na praia no campeonato carioca.
Roberto era vascaíno apaixonado. Pensa como era conviver um flamenguista e um vascaíno… E isso só nos aproximava ainda mais. Roberto era muito querido. A cidade inteira ficou triste.
Parecia que o vazio deixado por ele foi maior que o de muitos outros.
Todos, parentes, amigos, conhecidos, outros mais, estamos consternados com sua partida… Descanse em paz, amigo!
Professor José Rosa.

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