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Cultura

Festa Cultural da Vila Itajubá tem início com poucos artistas regionais

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Foi ao som de uma boa música, com danças, teatro, mané-pelado e milho cozido, que a Festa Cultural da Vila Itajubá começou na noite desta quinta-feira (20). Diversas comunidades rurais e urbanas participam do evento, que tem como intuito, resgatar os valores culturais e estreitar o envolvimento destas entre si.

A abertura contou com apresentação do grupo de teatro do CECONJ, intitulado ”Ninho de Gato”, ensejando risos por parte do público, através de uma peça que abordou o poder da má comunicação. Quem também divertiu os presentes, foram as senhoras Jô de Oliveira e Ilca Portela, do grupo Ciranda da Arte de Goiânia, com a peça Trupe de cirandeiros.
Além do teatro, os adolescentes do grupo de dança Free Step, contagiaram o povo, valendo-se dos pés que mais pareciam feixes de molas. Os jovens deslizaram com muito gingado ao som de batidas envolventes e fizeram bonito. Outros artistas também apresentaram-se no palco principal.
Para a professora Isabel, uma das idealizadoras da festa, a adesão da população foi muito importante, mas lamenta o pouco respaldo por parte dos artistas locais, ”felizmente o publico nos apoiou e compareceu, só que por outro lado sinto que a cultura de Iporá esta adormecida devido a pequena participação dos artistas regionais, e olha que o convite foi estendido a todos. Não houve cobrança alguma, e toda uma estrutura, foi montada para receber e incentivar os mesmos a estarem divulgando seus trabalhos”, desabafa.
A professora reclamou dos poucos inscritos e da ausência da barraca da OCA ((Organização Cultural Iporaense), que em eventos culturais como esse, costuma expor os trabalhos de seus artesões.
Para Cleonice Gonçalves da comunidade São Paulo da Cruz, a iniciativa de estender a festa para outras comunidades é muito importante, ”momentos como esse onde você tem a oportunidade de confraternizar e entrosar com outras sociedades, não só religiosas, mas de diversos outros segmentos sociais, é único”, revela a integrante da comunidade que já conta com 13 anos de tradição, participando do evento, juntamente com a comunidade do Bugre, ambas rurais.

“Eu me lembro de quando participava desta mesma festa há alguns anos atrás. Estar hoje revivendo aquela época, é para mim motivo de imensa alegria e emoção. Agregar valores e tradições, fazem parte do entendimento das nossas origens”, conta Lindaura Dias, representante da comunidade Nossa Senhora das Graças, que há 19 anos participa de ações que valorizam a identidade cultural iporaense.
Mas, para quem ainda não foi, hoje (21), além da mistura fantástica da noite de ontem, um grupo de catireiros promete animar a todos. Portanto, não deixe de comparecer, a partir das 20h00 na Avenida 8, esquina com a Rua R2. Vila Itajubá.

 

 

 

 

 

 

 

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