Famílias são obrigadas a sepultar entes queridos em cemitério abandonado, repleto de mato, lixo e depredações, em Iporá

O Cemitério Dom Bosco, conhecido como “cemitério velho” de Iporá, enfrenta uma situação alarmante de abandono. Familiares que recentemente tiveram que realizar um sepultamento no local enviaram imagens que mostram um espaço em total abandono, repleto de mato alto, sujeira e lixo, em condições que impossibilitam até mesmo a circulação. Além disso, túmulos violados, ossadas expostas e estruturas danificadas evidenciam o descaso com um local que deveria ser de respeito e memória.

Moradores próximos ao cemitério, denunciam que, devido ao abandono por parte da Prefeitura de Iporá, o cemitério tem sido muito utilizado por usuários de drogas, aumentando a sensação de insegurança na região. A ausência de iluminação e fiscalização contribui para que o local se torne um ponto de encontro para atividades ilícitas, colocando em risco moradores e visitantes que desejam prestar homenagens aos seus entes queridos.

De acordo com relatos, os presentes durante o sepultamento expressaram indignação diante das condições precárias do local. Vizinhos afirmaram ao Diário do Interior que enfrentam uma luta constante para melhorar a situação, já que cobranças por providências são feitas regularmente a Prefeitura de Iporá, mas nunca são atendidas. A situação é ainda mais crítica devido ao aumento dos casos de dengue na região, com lixos amontoados no cemitério há meses, servindo como possíveis criadouros do mosquito transmissor. Além de tudo, o espaço ainda conta com muros e portões quebrados, deixando assim o local totalmente aberto para uso indevidos, principalmente durante o período noturno.

Moradores relataram que, em diversas ocasiões, precisaram entrar no cemitério para remover lixos e tentar reduzir os focos de dengue, já que a administração pública não tem tomado as medidas necessárias. A falta de manutenção e cuidado com o espaço tem gerado revolta e preocupação na comunidade.

Assista abaixo a um vídeo enviado ao Diário do Interior da parte interna do cemitério.

 

 

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