Política
FAEG realiza mapeamento da situação das rodovias da Região Oeste de Goiás

Um levantamento com 45 trechos de rodovias estaduais goianas que estão em más condições de tráfego e por onde será escoada a safra de grãos 2012/13 , foi entregue ao presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) por produtores rurais e prefeitos municipais.
Durante a reunião realizada na manhã desta quarta-feira (30/01), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), os produtores puderam expor as condições estruturais de cada trecho e a necessidade de recuperação das vias, antes da chegada do período de pico do escoamento da safra que já começou a ser colhida no estado.
O presidente da Agetop, Jayme Rincón anunciou a criação de uma equipe emergencial para cuidar dos trechos apontados pelos produtores e sindicatos rurais (veja lista abaixo). Terão prioridade aqueles que recebem maior volume de cargas que, segundo a Agetop, totalizam 932 quilômetros de vias que estão em péssimo estado.
Rincón explicou aos produtores que para 2013, no cronograma do Programa Rodovida, está previsto a recuperação de 2.119 quilômetros e em 2014 serão mais 1.600 quilômetros. No estado, há 10 mil quilômetros de estradas não pavimentadas e, segundo Rincón, serão pavimentados 2,4 mil quilômetros com recursos provenientes do BNDES.
Para o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, o importante, no momento, é que os trechos mais demandados pela safra estejam remediados antes do fim de fevereiro, quando o tráfego de caminhões carregados de grãos aumenta nas rodovias goianas.
Impacto nos custos
Segundo José Mário, Goiás terá, mais uma vez, uma safra recorde, com resultados próximos a 18 milhões de toneladas de grãos. Apesar disso, o produtor já começa a contabilizar prejuízos causados pela falta de chuvas durante fases importantes do desenvolvimento das lavouras e ataque de lagartas. “Não podemos acumular mais prejuízos. Estradas em má conservação comprometem o escoamento da safra e encarecem os custos do frete. Se o Estado não conseguir ”.
Dados da gerência de estudos técnicos e econômicos da Faeg revelam que na safra passada, o setor produtivo agropecuário contabilizou um prejuízo em torno de R$ 75 milhões provenientes de estradas em mau estado de conservação; o que representou 0,5% da produção de grãos.
José Mário relembrou também que a safra 2012/13, também será impactada pela recém-instituída Lei do Caminhoneiro que estabelece carga horária máxima de trabalho dos profissionais do transporte. “É extremamente justo o reconhecimento da carga horária dos caminhoneiros, mas estimamos que essa nova determinação irá onerar em cerca de 20% o custo com o frete”, disse.
O presidente da Faeg reforçou à Agetop que os produtores continuarão a desempenhar o papel de fiscais das obras, assumido desde que o governo lançou o Fundo dos Transportes e os programas de reconstrução e recuperação das estradas estaduais. “Os sindicatos rurais vão manter atualizados os levantamentos que serão repassados periodicamente à Agetop. Da mesma forma com que já estamos fazendo. O importante é manter o órgão informado dos trechos urgentes e negociar a agilidade na conclusão do serviço”, explicou o presidente da Faeg.
Trechos mapeados pela FAEG em nossa região:
Região de Iporá e Diorama
GO-174 (trecho que liga Diorama a Montes Claros de Goiás) – Sem pavimentação.
GO-320 (trecho que liga Iporá a Ivolândia) – Sem pavimentação.
GO – 060 (trecho que liga Iporá a Goiânia) – Necessita de recapeamento.
Região de Fazenda Nova
GO-173 – Necessita de cascalhamento, levantamento de leito, alargamento da via, construção de pontes e bueiros.
GO-423 (trecho que liga Fazenda Nova a Jussara) – Necessita de recapeamento e sinalização.
Região de Piranhas
GO-188 (trecho que liga Doverlândia a Campos Verdes) – necessita de cascalhamento, construção de pontes e levantamento do leito.
Região Jataí
Todas as rodovias abaixo não são pavimentadas:
GO-178, GO-184, GO-180, GO-456, GO-206, GO-050
Região de Paraúna e São João da Paraúna
GO-333 (trecho que liga Jandaia a Rio Verde) – Necessita de recapeamento.
GO-164 (trecho que liga Paraúna a Firminópolis) – Necessita de recapeamento.
GO-411 (trecho que liga Paraúna a Amorinóplis – passando por Formosinho) – Necessita de recapeamento.
GO-444 (trecho que liga Paraúna a Amorinópolis – passando pela empresa PIF PAF) – Necessita de recapeamento.
Região de Montividiu
GO 174 – Não pavimentada. Necessita de reforço e cascalhamento em 15 KM.
GO 174 – (Rio Verde a Motividiu) – Tapa Buracos Pontuais e reforma de cabeças de pontes. Roçagem e limpeza de calhas.
FAEG

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