Segurança
Ex-mulher é acusada de mandar matar motorista Iporaense em Jataí

A mulher suspeita de ser a mandante do assassinato do motorista Iporaense Alcidino Rodrigues da Silva , em Jataí, se apresentou na noite de segunda-feira (13) à polícia. Eliete Martins da Silva, de 53 anos, era ex-mulher da vítima e, segundo a polícia, teria encomendado o crime. O Iporaense, de 44 anos, foi espancado com pedaços de madeira por dois homens no dia 30 de abril, em um posto de combustíveis da cidade e morreu após ficar dois dias internado.
Eliete chegou ao complexo de delegacias da Polícia Civil acompanhada do seu advogado. Ela é tia de um dos suspeitos de terem cometido o crime, um rapaz de 28 anos – o outro tem 26. Segundo a polícia, ela teria mandado matar o ex-marido e emprestado o carro para o sobrinho chegar até o local da agressão.
No depoimento, a suspeita negou que tenha encomendado o assassinato e disse que era constantemente ameaçada pelo motorista. Ela afirmou que o sobrinho agiu sozinho. “Eu sempre liberava o carro para o meu sobrinho, ele sempre tinha liberdade de sair no meu carro. Aconteceu [o crime], mas sem o meu conhecimento”, alegou.
Eliete declarou que estava em Goiânia quando soube do crime. Como já tinha mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça, ela saiu da delegacia direto para a cadeia.

Alcidino Rodrigues da Silva morreu após ser espancado pelo sobrinho da ex-esposa
Crime
No último dia 30 de abril, imagens do circuito interno de uma loja de conveniência do posto registraram o Motorista Iporaense Alcidino Rodrigues da Silva apanhando dos dois criminosos. Mesmo após cair no chão, um dos rapazes continuou agredindo o motorista. Um funcionário da loja de conveniência aparece no vídeo trancando a porta do estabelecimento.
O homem chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e foi encaminhado para o hospital com várias fraturas. Ele sofreu traumatismo craniano e ficou internado por dois dias, mas acabou não resistindo e morreu.
Um familiar do motorista disse declarou que o ele era professor de karatê, mas mesmo assim, não revidou a agressão. “Ele apanhou até a morte e não reagiu, nem se defendeu”, disse a testemunha, que tentou socorrer a vítima após o espancamento.
O parente do motorista lamentou o crime e disse que ele nunca usou do conhecimento em artes marciais para a violência. “Não era uma pessoa de usar força, a arte que ele aprendeu para machucar ou ferir ninguém. Só para se defender”, conta.
Prisão
Os dois suspeitos de terem espancado o motorista se entregaram à polícia na última sexta-feira (10). De acordo com a polícia, eles teriam premeditado o crime, uma vez que a vítima sempre passava pelo local onde foi agredido quando saía do trabalho.
De acordo com Paula Ruzza, delegada responsável pelas investigações, os dois negaram que Eliete estava no com eles no momento do crime.

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