Estrondo seguido de Tremor de terra em Iporá é destaque no G1

O forte estrondo seguido de tremor de terra que assustou os moradores do Centro  e do Bairro Mato Grosso em Iporá na madrugada deste domingo (27), foi destaque no G1.

Segue a matéria na integra:

A terra tremeu na madrugada deste domingo (27), em Iporá, a 243 km de Goiânia, segundo moradores da cidade. Eles relataram ao G1, nesta tarde, que ouviram, primeiro, um forte estrondo e, em seguida, um pequeno abalo atingiu a região central do município.

O representante comercial Rodrigo Teles Franco estava de plantão na farmácia da esposa quando ouviu um barulho muito forte. “Parecia uma expolosão. Mas não consegui identificar o motivo dela”, lembra. Dallas Júnior Alves de Oliveira, de 19 anos, disse que por volta das 2 horas, sentiu um pequeno tremor na porta do hotel onde trabalha: “Foi algo bem rápido, que durou de dois a três segundos”.

Em entrevista por telefone ao G1, o professor e sismólogo Lucas Vieira de Barros, chefe do Observatório Sismológico (SIS) da Universidade de Basília (UnB), afirmou que é “muito provável que o tremor tenha ocorrido”. Ele informou, no entanto, que não tinha como calcular a magnitude do abalo por não estar no observatório, mas que esse tipo de acontecimento é muito comum na região.

“A faixa sísmica que compreende os estados de Goiás e Tocantins já tem um histórico grande de tremores registrados. Em outubro de 2010, houve um abalo em Mara Rosa, região norte do estado, que atingiu 5,0 graus na escala Richter, numa linha que vai até 9,6”, disse o sismólogo. Em dezembro do ano passado, a cidade voltou a registrar tremor de terra. Barros explicou como o fenômemo ocorre: “Há uma ruptura de terra, que é muito frágil. Quando isso acontece, as placas tectônicas por debaixo da terra entram em contato e liberam ondas sísmicas, causando os terremotos”.

Estrondo
Em Iporá, o tremor de terra foi assunto nas rodas de conversas. Alguns moradores não sentiram o tremor, mas souberam do fato por meio de conversas com conhecidos. É o caso da professora Vilma Araújo, de 49 anos. Ela conta que ficou até tarde esperando a filha voltar de uma festa e que, até o momento em que foi dormir, não notou nada de diferente. Nesta tarde, contudo, teve notícias do ocorrido.

“Conversei com algumas das minhas alunas e elas me falaram sobre o tremor. Disseram que ouviram um grande estrondo. Uma delas me falou que os utensílios domésticos da casa dela tremeram e caíram no chão por causa do abalo”.

Rede de esgoto
Após o tremor de terra em Iporá, alguns moradores chegaram a cogitar que tratava-se de uma explosão de uma rede de esgoto. Contudo, a Empresa de Saneamento de Goiás (Saneago) comunicou, por meio de sua assessoria de imprensa, que desconhece qualquer explosão ou rompimento de rede na cidade.

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