Em cima da hora
Empresário mata a mulher e finge que ela foi assassinada durante roubo, diz polícia
Everaldo Francisco da Silva apresentou contradições no relato e não demonstrou sentimento ao ver a esposa morta, conforme as investigações

Um crime brutal chocou os moradores de Cristalina. O empresário Everaldo Francisco da Silva, de 51 anos, foi preso suspeito de assassinar a própria esposa, Lourdimila Ferreira dos Santos Silva, de 48 anos. Inicialmente, ele afirmou que o casal havia sido vítima de um roubo, mas a versão apresentada por ele continha diversas contradições, levantando suspeitas da polícia.
O crime ocorreu no último domingo (23), na zona rural da cidade. De acordo com o major Márcio de Lima, da Polícia Militar (PM), a equipe foi acionada para atender a uma ocorrência de suposto assalto. No local, seguranças de uma fazenda relataram que Everaldo surgiu correndo em direção a eles, alegando que havia sido rendido por três criminosos armados com facas, que roubaram sua carteira e celular. No entanto, os seguranças afirmaram que não viram nenhum veículo suspeito na região.
A polícia encontrou o carro do casal, um Toyota Corolla preto, parado na estrada com a chave na ignição. Dentro do veículo, Lourdimila estava morta, com sinais de estrangulamento. Segundo o major, Everaldo não demonstrou nenhuma emoção ao ver o corpo da esposa, o que aumentou as suspeitas contra ele. “Ele olhava a cena sem expressar qualquer sentimento, como se nada tivesse acontecido”, relatou o policial.
A Polícia Civil também foi acionada e confirmou que não havia sinais de roubo, reforçando a hipótese de feminicídio. “Nenhum pertence foi levado, e os indícios apontam para um crime cometido por alguém próximo à vítima”, afirmou o delegado Cássius Zamó, responsável pelo caso. Ainda assim, ele destacou que todas as possibilidades estão sendo investigadas.
Após ser preso, Everaldo passou por audiência de custódia nesta terça-feira (25), e a Justiça determinou sua prisão preventiva. Seu advogado, Edson Nunes Batista, afirmou que o empresário é inocente e está “sofrendo terrivelmente” com a perda da esposa e com a acusação.
O casal era natural de Palmital, distrito de Cabeceira Grande (MG). Everaldo é dono de uma distribuidora de gás, um hotel e outras propriedades. A Polícia Civil segue com as investigações e tem um prazo de 15 dias para concluir o inquérito.

-
Cidadeshá 4 dias atrás
Sobe para cinco o número de mortes investigadas por dengue em Iporá
-
Cidadeshá 4 dias atrás
Servidores de Iporá ainda não receberam o salário de fevereiro e seguem sem previsão de pagamento
-
Cidadeshá 4 dias atrás
Ministério Público recomenda que Prefeitura de Iporá regularize débitos com servidores
-
Cidadeshá 7 dias atrás
Prefeitura sabia das mortes por dengue em Iporá, mas optou por não divulgar