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Política

Em sessão tumultuada, vereador retira projeto de alteração da Ficha Limpa

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Weslley Barros (PR) autor do projeto de alteração

O vereador Wesley Barros (PR) retirou de votação o Projeto de Lei Municipal número 1.486/2011 de autoria de sua autoria que propunha a alteração da Lei da Ficha Limpa Municipal.

O Projeto de Lei propunha a alteração do termo “a fé pública” da lei ficha limpa municipal, o que beneficiaria o líder político do PSDB Naçoitan Leite, uma vez que a lei não permite que o mesmo ocupe uma Secretaria na Prefeitura de Iporá, durante o mandato de Danilo Gleic (PSDB) a partir do ano que vem.

Diante do veto da Comissão de Justiça e redação da Câmara de Vereadores de Iporá, que vetou na manhã de hoje por unanimidade a alteração da lei e com minoria entre os vereadores, Wesley Barros (PR) afirmou que a alteração da Lei da Ficha Limpa Municipal foi mal compreendido pela população Iporaense, acusando a imprensa de manipular a população para que fossem contra o projeto de lei.

Durante a sessão, o Ministério Público de Iporá enviou ao presidente da Câmara, Vereador Devaci Dias, uma recomendação que retirasse de votação o projeto que segundo o documento fere a constituição federal.

Autor da lei e contra a alteração da mesma, o Vereador Suélio Gomes (PR) afirmou que a lei foi uma conquista da população e não poderia ser alterada, e pediu para que os vereadores trabalhassem em prol da população nesse final de ano apresentando projetos que fossem de interesse da população e não alterando leis que já estão prontas.

O relator da lei da Ficha Limpa, Valdeci Lima (PT)  parabenizou a atitude do vereador Wesley Barros em retirar o projeto de votação, afirmando que o projeto criou um desgaste desnecessário para a Câmara de Vereadores, colocando em dúvida a credibilidade e a honestidade de todos os vereadores, o que segundo ele seria provado hoje com a não aprovação do projeto, já que a maioria dos vereadores eram contrários ao projeto de lei.

Auelione Alves (PMDB) afirmou durante seu discurso que o projeto fere a moralidade e a constitucionalidade. Lembrando que assinaram o projeto de iniciativa popular da Ficha Limpa Federal patrocinado pela CNBB, OAB e Maçonaria mais de 1 milhão e meio de pessoas.

Recomendação do Ministério Público

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