Em Iporá, tapa-buracos realizado pela prefeitura durou menos de sete dias

Anunciada como uma solução para os buracos nas vias da Avenida 13 de Março, Buenos Aires e Bruxelas, a operação tapa-buracos realizada pela Prefeitura de Iporá no último dia 28 de janeiro teve um efeito muito breve e passageiro. Em menos de uma semana, o serviço realizado pela Secretaria de Obras, Transportes e Serviços Urbanos foi levado pela chuva, e os buracos voltaram a trazer riscos e prejuízos para os moradores e motoristas que trafegam pela região.

O serviço, anunciado pelo secretário Edjaimes Magalhães em um vídeo publicado nas redes sociais da Prefeitura, foi apresentado como uma ação para melhorar a trafegabilidade no setor Vila Brasília e bairros próximos. No entanto, a rápida deterioração da pavimentação levanta questionamentos sobre a qualidade dos materiais utilizados e a necessidade de uma abordagem mais duradoura para esse tipo de reparo.

Brita solta preocupa motociclistas
Além do reaparecimento dos buracos, um dos principais problemas relatados por condutores é a brita solta deixada pela chuva, que permanece sobre a pista e representa um risco significativo, especialmente para motociclistas. A preocupação da população é que essa situação possa causar quedas e acidentes nos trechos afetados.

Um comerciante da região relatou que a obra trouxe melhorias momentâneas, mas que os problemas voltaram rapidamente. “No primeiro dia, parecia que resolveria, mas três dias depois já percebemos o desgaste e que o serviço não duraria muito tempo. O que preocupa é a brita solta, que pode ser perigosa”, afirmou.

Moradores pedem revisão e maior qualidade no serviço
Diante da situação, moradores cobram que a Prefeitura refaça os reparos com maior qualidade, garantindo que o serviço tenha uma durabilidade maior e seja mais resistente às chuvas. Além disso, solicitam que seja feita uma fiscalização mais rigorosa sobre os materiais utilizados, evitando que o problema se repita.

Motoristas e comerciantes da região também demonstram preocupação com os constantes problemas na pavimentação e pedem que a administração municipal adote um planejamento mais eficiente, evitando o desperdício de recursos públicos em soluções temporárias.

Recursos públicos levados pela enxurrada
A rápida deterioração da operação tapa-buracos levanta um alerta sobre o uso eficiente dos recursos públicos. O serviço, que deveria proporcionar melhorias na infraestrutura urbana, não resistiu sequer a uma semana, gerando a necessidade de novos investimentos para corrigir os mesmos problemas.

Nós, do Diário do Interior, buscamos contato com a prefeitura de Iporá, afim de levantar informações sobre os custos da operação para o município e também, sobre a possibilidade e prazo para que os reparos sejam feitos de forma adequada. No entanto, não tivemos respostas.