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Segurança

Dupla estupra e mata aposentada em Paraúna

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Uma rodada de bebida e diversão terminou de forma trágica para uma aposentada do município de Paraúna. Dalvina Souza Soares, 62 anos, foi estuprada e morta por dois marginais, velhos conhecidos da polícia e da justiça. Os acusados, Luiz Corrêa de Souza (25), mais conhecido por “Cabeção”, e Cláudio Divino de Souza (39), foram presos em flagrante numa ação rápida e conjunta das Polícias Civil e Militar de Paraúna e de Acreúna.
O crime aconteceu na madrugada de ontem (18), na residência da vítima. A aposentada e os acusados ingeriram bebida alcoólica até altas horas, quando os meliantes resolveram executar o crime. Após amarrar Dalvina com fios de uma cadeira na sua própria cama, eles a estupraram sem dar a ela nenhuma chance de defesa. Não satisfeito com a barbárie, Cláudio disse à polícia que decidiu por fim à vida da aposentada, enquanto ela era estuprada por Cabeção. A aposentada morreu sufocada com uma toalha. 

Após o crime, os acusados pegaram o veículo da vítima, um VW Gol, e empreenderam fuga rumo ao município de Acreúna. No caminho eles bateram o carro em um barranco e seguiram a pé pela zona rural. Numa rápida e eficiente ação, os policiais militares, com o apoio da Polícia Civil, prenderam os acusados ainda em situação de flagrante. Por volta das 15 horas, o corpo da vítima foi encontrado, semi-nu e amarrado à cama. A PM isolou o local do crime até que a Polícia Técnica Científica e IML de Rio Verde recolhessem o corpo.

Em depoimento ao delegado Divino Ferro que preside o inquérito policial, os acusados confessaram o estupro. Porém, foi Cláudio que assumiu a autoria do assassinato. De acordo com o delegado, os dois serão indiciados pelos crimes de estupro e homicídio qualificado. O delegado frisa que Cláudio tem outras passagens pela polícia por crimes semelhantes.

Em 1991 ele foi condenado por estuprar e matar outra mulher, também idosa. Ele ficou preso por cerca de 16 anos e depois foi beneficiado com o regime semiaberto. Antes disso, ele também foi condenado pela tentativa de estupro e homicídio, com o mesmo modus operandi, na cidade de Acreúna. A polícia o descreve como um psicopata. “Não acredito que ele tenha nenhuma chance de recuperação. Ele precisa de um psiquiatra”, alerta o delegado. Cabeção, que foi criado nas ruas de Paraúna, tem várias passagens pela polícia, quando ainda era menor de idade. 

O Cmt. da PM, Ten. Rodrigues e os policiais militares Sd. Peixoto, Sd. Tavares, Cb. Lopes, Sd. Eusébio e Sd. Arantes de Acreúna e Sd. Eduardo e o Sd. Caetano, participaram da ação que levou ainda em estado de flagrante, os acusados para a cadeia, onde ficarão à disposição do poder judiciário.

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