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Saúde

Dicas para suportar o clima seco

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Há mais de 2 meses sem chuvas Iporá sente literalmente na pele os efeitos da baixa umidade,altas temperaturas de dia e baixas no período noturno.Sabe-se que há uma entrada maior nos PSFs e hospitais locais,por problemas respiratórios no entanto não existe dados quantitativos que revelem tão crescimento.
Segundo o SIMEHGO (Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás) Julho contém um dos menores índices pluviométricos, média de 4.9mm/mês perdendo apenas para o mês de junho, que é provocado pela ocorrência da entrada de massas de ar seca, o que deixa os dias ensolarados e a umidade relativa do ar baixa, com uma freqüência maior só no final do mês.
O Jornal “O Goiás” traz agora algumas dicas para enfrentar sem maiores transtornos físicos esse período, mas antes de tudo é fundamental entender o que ocorre no seu organismo.
A temperatura normal do corpo humano é de 36,5 graus Celsius, mas algumas pessoas podem suportar uma queda de mais de 20 graus. Porém, um aumento da temperatura corporal de apenas cinco graus é, invariavelmente, fatal. Ambientes quentes e úmidos não só parecem terríveis, como são de fato perigosos.
O calor provoca vasodilatação, o que pode causar queda da pressão arterial e provocar mal-estar, sonolência e desânimo. Quando a temperatura externa é superior à do corpo, o único meio de perder calor é suar. Temos cerca de 3 milhões de glândulas sudoríferas (metade na pele do tórax e das costas). A testa e a palma das mãos também têm grande concentração. As mulheres só produzem aproximadamente a metade do suor dos homens. Idosos correm mais risco porque suam menos.
As células do cérebro são extremamente sensíveis ao calor. Se a temperatura corporal chegar a 42 graus Celsius (a normal é de cerca de 36,5 C), elas começam a morrer.
Em decorrência dessa baixa umidade relativa do ar diversos problemas são acarretados tais como: complicações respiratórias devido ao ressecamento de mucosas, sangramento pelo nariz, ressecamento da pele, eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos, irritação dos olhos, aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas entre outros.
Para evitar ou mesmo minimizar tais efeitos o seguimento de algumas dicas são extremamente importantes, no estado de atenção com a umidade relativa do ar entre 20% e 30% por exemplo, é bom evitar exercícios físicos ao ar livre entre as 11 e as 15 horas, umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes, bem como molhar jardins e sempre que possível, permanecer em locais protegidos do sol e em áreas vegetadas.
Já no estado de alerta umidade relativa do ar entre 12% e 20%  ,ocorrido na semana passada,observar as recomendações do estado de atenção dito anteriormente, eliminar exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre as 10 e as 16 horas, evitar aglomerações em ambientes fechados e usar soro fisiológico para olhos e narinas são as recomendações mais aconselháveis.
Além disso, a freqüente ingestão de líquidos, principalmente água se faz essencial para evitar uma desidratação. Para maiores informações procure uma unidade de saúde mais próxima da sua casa.
Referências: Impressão de notícia – Diário Web
Marco Farah

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