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Política

Desfecho parcial para as Monitoras de Creche

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Apesar da longa espera das Monitoras de Educação Infantil Municipal no recinto da Câmara de Vereadores por uma reunião com o prefeito José Antônio, a articulação não teve êxito. Contudo, constatou-se a organização e a união da classe. O prefeito voltou a insistir que só irá se posicionar no dia 7 de Outubro, após as análises por seu departamento jurídico e administrativo.

O dia de hoje começou agitado com a paralisação de 7 dos 8 núcleos infantis que compõem o município. Apenas a Creche Vereador Geraldo Ribeiro atendeu as crianças normalmente. Logo pela manhã ocorreu uma reunião no Sintego para informar a aceitação sobre a paralisação em cada uma das unidades.

O presidente Paulo Oliveira informou a todos, que na segunda-feira (20) esteve com o prefeito municipal, e este afirmou ter disposição para atender as reinvindicações. Contudo, assim o faria somente após o levantamento da quantidade de horas extras, para saber se terá ou não que contratar mais profissionais, assim como após analisar o impacto na folha, já sentido com o reajuste de 6,24% aos demais servidores, onde cerca de R$ 80 mil reais serão suportados pelos cofres públicos. Assim, somente após tais providências, é que estará apto para fazer alguma proposta às monitoras de creches, ”ele não nega mas também não encaminha”, desabafa o presidente.
A proposta de ir até a Câmara para apresentar as reivindicações, buscar apoio dos vereadores, e solicitar a intervenção destes junto ao prefeito, foi apreciada e votada durante a assembléia. Cerca de 50 monitoras lutam por salários mais dignos, condizentes com suas realidades e especificidades.
Além deste dia de paralisação na Câmara dos Vereadores, já está programado para a semana que vem uma nova assembléia, inclusive com panfletos comunicando as mães, com a finalidade de esclarecer a real situação. Na quarta-feira (29) será colocado em pauta a votação para uma greve por tempo indeterminado.
Com a corda no pescoço, diante diversas ações do MP em desfavor do município, e ademais pressões dos servidores públicos, vereadores e outros, o gestor José Antônio tenta estudar propostas para restabelecer a ordem na casa.

 

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