Dengue volta a assustar Goiás e Iporá

Os casos de dengue em Goiás aumentaram 155,5% no ano passado, em relação a 2009, subindo de 42.783 para 112.123. É o maior aumento registrado nos últimos 10 anos, e maior que os casos registrados nos anos de 2007, 2008 e 2009 juntos. Nestes três anos, 102.050 pessoas tiveram a doença no Estado. O número de mortos pela doença também aumentou 64,4%, passou de 49 em 2009, para 83 no último ano. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (6) pela Secretaria de Estado de Saúde.

Dados divulgados preliminarmente pela Secretaria de Estado da Saúde, mostram que até o final de Outubro de 2010, Goiás registrou mais de 100 mil casos de dengue e 66 mortes pela doença. As estatísticas representam um aumento de mais de 200% na quantidade de casos, e de 69% no número de óbitos. Cerca de 180 municípios correm alto risco de epidemia, e outros 32 apresentam risco médio.
Em números absolutos, Goiânia foi à cidade que registrou mais casos da doença, com 43.157 vítimas. Em segundo lugar está Aparecida de Goiânia com 11.887, seguida por Anápolis (5.344), Jataí (4.595) e Rio Verde (3.136). Já os municípios com maiores coeficientes de incidência da dengue (número de casos por 100 mil habitantes) foram, Campo Limpo de Goiás (839), Barro Alto (173), Cachoeira Alta (595) e Rialma (734).
Entre os 246 municípios goianos, 187 tem uma coeficiência de alto risco da dengue. Outras 37 foram classificadas com médio risco. Ao todo, 242 municípios registraram casos de dengue em Goiás.
Em Iporá os números tambem são uma alerta, segundo a Secretária Municipal de Saúde, Lucélia Borges de Abreu Ferreira. Atualmente o município possui 16 casos de dengue notificados, dos quais 2 são da cidade de Palestina e outros 2 de Piranhas. Mesmo com o trabalho ostensivo que contou com campanhas de manejo ambiental, acompanhamento diário dos agentes de saúde e de endemias e a aplicação do medicamento homeopático China Oficinallis, a Dengue continua a rondar os lares iporaenses. Cabe ressaltar que a população deve cuidar e não deixar água parada. (*Com informações do O Popular e da Agencia Goiana de Comunicação ).

{jcomments on}