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Educação

Cozinha do Hospital Municipal de Iporá apresenta condições inadequadas para uso

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O Jornal Diário do Interior esteve nas dependências do Hospital Municipal para checar uma denúncia,  a saber, as atuais condições da cozinha do mesmo. E logo deparamos com uma conzinha do tamanho de uma cozinha residencial, portanto muito pequena e integrada ao hospital, muito próxima aos leitos e utilizada para preparar a alimentação dos internos e ainda para os detentos da  unidade prisional de Iporá. 

Questionado sobre a condição de trabalho dos funcionários, o Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Iporá (SINDIPORÁ) Adair Francisco, disse que a Vigilância Sanitária já determinou a adequação da cozinha, mas que não poderia dar mais informações e que procurasse a Secretaria Municipal de Saúde. 

Nesta manhã de segunda-feira, 11, o Jornal Diário do Interior esteve na Secretaria Municipal de Saúde para falar com a Secretaria de Saúde, Lucélia Abreu Ferreira, mas esta não se encontrava na cidade. Da mesma forma, não foi possível falar com os integrantes da Vigilância Sanitária. Procuramos o Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Iporá, mas este disse que maiores informações deveriam ser prestadas pela Secretaria de Saúde. 

O que se sabe é que existe um projeto de adequação da referida cozinha que atualmente atende 130 detentos e em média, oferecendo 180 refeições por turno já que este número varia com a quantidade de internos e de presos. E nos finais de semana em que o fluxo é maior, a quantidade de funcionários na cozinha é menor, sobrecarregando aqueles escalados para o trabalho nos fins de semana. Adair Francisco disse que o SINDIPORÁ fez a solicitação de adequação da cozinha e aguarda o resultado de um projeto que inclusive está resguardado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. 

Sobre a cozinha industrial abandonada no PETI


Imagens de cozinha industrial no PETI: Atualmente ociosa 

No prédio do PETI existe uma cozinha industrial há muito abandonada. Foi questionada a possibilidade de utilizá-la para fins do município na preparação de alimentação para os detentos e internos do Hospital Municipal. No entanto, devido às próprias normas da vigilância sanitária e ao custo ficaria inviável produzir a comida no PETI e transportá-la para o Hospital Municipal. E ainda, que os encargos com alimentação dos detentos trata-se de uma obrigação do Governo do Estado e que não justificaria o município se sacrificar ainda mais a favor do mesmo. 

Deixamos aberto aqui o espaço para que interessados no assunto possam se pronunciar a respeito.


Imagens de cozinha industrial no PETI: Atualmente ociosa  

(João Batista da Silva Oliveira)

 

 
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