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Segurança

Corpo é encontrado às margens da GO-164 em São Luís de Montes belos

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Por volta das 19 horas do último dia 23, o corpo do auxiliar de serviços gerais, Gesmar Alves Lincio, de 28 anos, foi encontrado às margens da rodovia GO-164, que liga São Luís a Aurilândia, próximo à entrada da região conhecida por Diamantina, por uma pessoa que passava pelo local. O estado avançado de decomposição do corpo indica que a vítima tenha sido morta há mais de 24 horas.

Só um laudo oficial do Instituto Médico Legal, poderá afirmar a forma e as circunstâncias em que Gesmar foi morto. A hipótese de acidente é pouco levantada. A família acredita que ele tenha sido assassinado. De acordo com um irmão de Gesmar, ele tinha uma rixa antiga com um homem que mora em Aurilândia, por causa de uma briga. “Pra mim foi ele quem matou meu irmão. Ele vivia falando que iria matar ele”, afirma ele.

Vários pontos curiosos chamam a atenção neste caso. Uma poça de sangue, debaixo de um galho de árvore, distante a mais de um metro do corpo; a bermuda da vítima com o zíper aberto; o capim em volta do corpo e na beira da rodovia todo amassado; um rolo de Durex embolado jogado perto do corpo da vítima; documentos e mais R$ 300,00 estavam na carteira da vítima; a cabeça da vítima parecia desfigurada.

Segundo a família de Gesmar, relata que ele tinha o hábito de ingerir bebida alcoólica e que ele havia desaparecido de casa a cerca de dois dias. Uma sobrinha da vítima entrou em desespero ao saber da morte do tio. Para um amigo da vítima, que pede para não ser identificado, a relação desta morte com o tráfico de drogas não poder ser descartada pela polícia.

A hipótese de assassinato ficou mais forte depois que o IML recolheu o corpo. Na cabeça da vítima há várias lesões, possivelmente oriundas de pauladas ou disparos de arma de fogo. Esse mistério deverá ser desvendado pelo delegado de polícia, da cidade de São Luís de Montes Belos, Vicente Stábile, que já abriu um inquérito para apurar as circunstâncias desta misteriosa morte. 

IML

Mais um caso não atendido pelo IML, recém-inaugurado em São Luís pelo prefeito Sandoval da Matta. O corpo de Gesmar foi recolhido pelo Instituto Médico Legal de Iporá e pela falta de um médico legista no órgão, o corpo foi encaminhado para Goiânia. Mais sofrimento e angústia para os familiares da vítima.

Este é mais um dos inúmeros casos que não foram atendidos pelo IML de São Luís. A explicação é que nesta unidade não existe perito. O único motivo da criação do IML em São Luís foi o de por fim ao sofrimento das famílias pela angústia e pelo tormento da espera pela devolução do corpo de um ente querido quando ele é levado para outros locais distantes. O problema continua acontecendo. Quando não é Iporá, é Goiânia. 

Mais uma vez, apesar de afirmar que não tem nada haver com o IML, o diretor da Funerária São João Batista, Edir Spirlandeli, argumenta que no caso de Gesmar, por causa da forma em que o corpo foi encontrado, somente o IML de Goiânia poderia realizar o atendimento. As famílias não querem mais explicações, elas cobram atendimento rápido e em São Luís.

 

 

 

 

Por: Edvaldo Oliveira

 

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