Construção de estacionamento para a Câmara dos Vereadores, causa polêmica

Começou essa semana e já vem causando muita polêmica, a construção de um estacionamento na frente da Câmara dos Vereadores. O fator gerador da controvérsia, é a existência na parte superior do Plenário, de um local já reservado para abrigar a frota dos veículos do poder executivo e demais que forem necessários. Contudo, este raramente é utilizado, colocando assim em xeque se a obra é de fato necessária, ou se é apenas um capricho do legislativo.

A denúncia ao jornal O Goiás e o questionamento pertinente, veio de André Carlos que pergunta qual a necessidade da obra, se que os veículos já são estacionados nas ruas sem maiores transtornos, contando ainda com uma área especifica para esse fim, “Não entendo o porquê dessa obra. A cidade já carece de áreas verdes e o espaço em frente à Câmara é suficiente, se não já teria acontecido alguma eventualidade”, relata.
Em contato com o Presidente da Câmara dos Vereadores, Eurides Laurindo, este esclareceu o motivo da obra. Segundo ele, a decisão da construção foi tomada pela mesa diretiva, devido os carros serem estacionados na rua e o fluxo de pessoas no recinto da Câmara ser intenso, “Além das sessões, o plenário é aberto ao público para a realização de eventos e sempre o congestionamento é grande em frente, demonstrando que o local não suporta”, afirmou.
Ao ser questionado bi sebtudi de que o estacionamento na parte superior é pouco utilizado, o representante do legislativo disse que este é destinado especialmente aos veículos oficiais, “Toda construção tem que ter calçadas. A Câmara não tem”, reitera. A pá mecânica, que esta semana operou no local ajudando a retirar a grama, limpou 4m40cm de largura para a criação das vagas.
A empresa que executa a obra é a Eliandra Faria da Silva, ou Deposito e Construtora Vitoria, a mesma que realiza os reparos no Núcleo Infantil Dona Perciliana, área onde atuará o Corpo de Bombeiros. A engenheira responsável, é Maura Regina de Brito Sousa. Estão sendo gastos R$10.300,00 entre mão de obra, material e desenvolvimento do projeto, que são provindos dos próprios recursos da Casa de Leis. O Presidente acredita que dentro de 15 dias a obra estará concluída.

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