Chefe da Saneago demonstra desinteresse em levar água tratada a moradores

No dia 4 de Agosto, um acordo firmado entre a Associação de Moradores da Vila Itajubá I e II, Vila Brasília (AMORVIB) e o Chefe da Saneago Lazaro Cunha na presença do promotor Thiago Galindo, resultou num relatório a ser expelido pela associação relacionando as casas sem água tratada, e em seguida a entidade deveria proceder análises químicas e biológicas nestes locais.
A primeira parte da parceria foi cumprida. Resta saber agora, o que a Saneago vai fazer para agilizar todo o processo, visto que a cada dia aumentam as doenças no setor. Para responder a todos esses questionamentos, o chefe da Saneago local esteve na Câmara dos Vereadores nesta quinta-feira (23), e demonstrou desinteresse em promover pela obra.
Lazaro joga a responsabilidade em cima do Presidente da SANEAGO em Goiás, o Advogado Dr. Nicomedes Domingos Borges. Segundo ele, uma das grandes dificuldades da empresa de fornecimento, é a captação de recursos. Sobre a obra, ele diz que é necessário ser aprovado um projeto de extensão e encaminhado à Goiânia.
Por diversas vezes o chefe afirmou aos moradores e a comunidade de um modo geral, que a região que aguarda a água tratada há mais de 10 anos, trata-se de uma invasão, No entanto, esta reportagem esteve com os moradores, e estes apresentaram as escrituras. Outra alegação feita por Lazaro, é quanto à inviabilidade técnica de estender a rede até as residências. Contudo, para levar a água até a igreja que fica há alguns passos das residências, foi fácil. O fato, é que a Saneago vale-se de dois pesos para uma mesma medida.
A Igreja Assembléia recebeu o beneficio através de favores políticos, e os moradores ao seu redor reclamam que a igreja nem utiliza a água com a mesma necessidade que as famílias dela necessitam. A água que 48 moradores utilizam para sobreviver, provêm de poços que exalam mau cheiro e dão ao liquido um aspecto oleoso, visivelmente impróprio para o consumo, como já constatado em diversas análises.
Pode-se perceber durante as explicações do chefe da Saneago, que não há interesse em articular a construção da obra junto ao governo. Na reunião decidiu-se por articulações políticas, para viabilizar que a água tratada chegue às casas dos moradores do local, o mais rápido possível, pois se for para esperar pela ação protocolada em 2007 pela AMORVIB contra a Saneago, aqueles cidadãos morrerão e não verão seus direitos concretizados.

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