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Política

Chefe da obra de esgoto comenta situação calamitosa

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Há alguns meses a empreiteira Elmo Engenharia vem ganhando licitações e sendo responsável por  uma série de obras na cidade de Iporá, a começar pelo sistema de coleta e tratamento de esgoto, e a construção da malha asfáltica, bem como do meio fio em diversas ruas e avenidas.

 

Foi denunciado no último domingo (31), o descaso e a situação caótica que se formou com a obra de expansão da rede de esgoto no cruzamento entre a Rua Goiânia e a Avenida Lambari, e demais adjacências. Depois da poeira veio o fenômeno natural das chuvas, e toda a terra solta do interior da valas que foram abertas e não devidamente soterradas, geraram erosões, lama e barro, colocando em risco ainda as residências, uma vez que as valas são perfuradas nas calçadas e muito próximas às construções.
O serviço realizado pelos operários foi o seguinte: abertura e perfuração das valas, construção da canalização e recolocação da terra retirada. A compactação e a recuperação do piso quebrado não foram feitos de imediato, fato que contribuiu para que diversos carros e caminhões viessem a atolar em razão das chuvas, tornando as vias públicas intransitáveis. Alguns automóveis sequer puderam ser utilizados por seus proprietários, vez que não havia como saírem das garagens.
Segundo informações dos próprios operários da empreiteira, está faltando material para recuperar o afasto danificado, por isso estão abrindo as valas nas calçadas das residências, pois o material de recuperação é mais barato.
Em conversa com o chefe da obra, Jerônimo José, este informou o contrário. Disse que todo o material está na obra, e o serviço vem sendo comprometido pela ação do tempo, ”As valas foram abertas só que não tivemos tempo de recuperar as calçadas e o meio fio”, diz ele.
Hoje (1), em visita a obra, alguns homens realizavam medidas paliativas na tentativa de evitar as erosões e os buracos, por meio de soterramento ao redor dos bueiros recém colocados, depositando pedras nos buracos maiores. Zezão afirmou que 22 homens trabalham na obra, mas que apenas 10 estavam no local, ”Estamos tentando amenizar os problemas o mais rápido possível,”.
O chefe da obra foi questionando quanto à conclusão das atividades no local e nas demais ruas. No entanto, não conseguiu precisar uma data, ”A prioridade é controlar este trecho”, mencionado a Rua Goiânia esquina com a Avenida Lambari.
Contudo, é visível a falta de organização e de planejamento da obra. A terra, com a ação das chuvas, vem se transformando em lama e sendo levada ao restante das ruas da cidade, assim como aos bueiros, e já alcança a parte central desta. Tanto os comerciantes quanto os moradores, esperam que seus direitos sejam respeitados pelas empresas que são contratadas pelo poder público e pagas com o dinheiro arrecado dos altos impostos. A defesa dos interesses da comunidade, é o mínimo que se espera dos homens e mulheres que são eleitos e representantes legítimos do povo, uma vez que este  outorgou-lhes tal legitimidade.

Colaboração: Edno Paula Ribeiro

 

 

 

 

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