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Cidades

Câmara convoca jurídico da prefeitura de Iporá para esclarecer irregularidades que impedem pagamento de contratados

Vereador Suélio Gomes afirmou que apesar de serem orientados a buscar a justiça para ter acesso a seus pagamentos, contrato possui cláusula que proibe servidores a entrar com ação contra a prefeitura de Iporá.

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Maysa Cunha esteve presente na abertura dos trabalhos da câmara em 2025

Na primeira sessão da Câmara Municipal de Iporá em 2025, realizada nesta segunda-feira (12), os vereadores aprovaram, por unanimidade, a convocação do setor jurídico da Prefeitura para esclarecer as alegadas irregularidades que a prefeitura tem utilizado para justificar o não pagamento de servidores contratados da educação e saúde.

A iniciativa partiu do vereador Suélio Gomes (PMDB), que solicitou a presença dos representantes jurídicos na sessão desta terça-feira (13). O objetivo é dar transparência à população sobre os motivos que levaram ao atraso nos salários de dezembro dos contratados, que até o momento não receberam seus vencimentos.

A situação dos servidores municipais tem sido um dos temas mais polêmicos da nova gestão. A administração da prefeita Maysa Cunha alega que só poderá efetuar os pagamentos após uma decisão judicial, deixando os servidores em regime de contrato sem seus direitos básicos. Além disso, uma informação levantada na tribuna pelo vereador Suélio Gomes, trouxe ainda mais indignação: os contratos assinados pelos servidores continham cláusulas que os impediam de mover ações judiciais contra a prefeitura.
Desde o início do ano, a prefeitura de Iporá enfrenta uma grave crise financeira, reconhecida oficialmente com o decreto de estado de calamidade financeira. No entanto, a falta de transparência sobre a real situação das contas públicas e os critérios para a suspensão dos pagamentos têm gerado fortes críticas entre os servidores contratados.

Vereador Suélio Gomes (PMDB)

Além dos atrasos salariais, servidores também enfrentaram dificuldades com a suspensão do plano de saúde IPASGO, já que a prefeitura tem uma dívida de mais de R$ 1 milhão com o instituto.

A expectativa é que a convocação do setor jurídico da Câmara traga esclarecimentos sobre as bases legais usadas pela prefeitura para justificar os atrasos e o não pagamento, e permita ainda, que medidas sejam tomadas pela própria Câmara de Vereadores para garantir que os direitos dos servidores sejam respeitados.

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