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Política

Calçadas do centro da cidade viram depósito de materiais de construção

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Já noticiado por diversas vezes por esse meio de comunicação, algumas pessoas ainda continuam com o péssimo hábito de utilizar das calçadas, que por lei, é destinada aos pedestres, para colocar materiais de construção, equipamentos, caçambas e outros materiais do gênero. Esta semana, na Rua Esmerindo Pereira, proprietários de uma loja fecharam a calçada com madeira, na intenção de evitar a poeira causada por uma obra. Mas, e os pedestres? Será que alguns comerciantes ainda não se concientizaram que as calçadas são exclusivamente para o trânsito de pedestres, e as ruas para os veículos?

Talvez por Iporá não contar com uma fiscalização ativa desde há algume tempo, é que os comerciantes esqueceram do respeito ao direitos dos pedestres de valerem-se de seus espaços. Deconhecendo no mais o princípio da vida em sociedade, ignoram que essa atitude pode colocar em risco a vida de um cidadão, podendo no mais ser juridicamente responsabilizado pelo sinistro que vier a acontecer.

Cada vez mais Iporá mostra-se uma cidade voltada a interesses pessoais, onde o respeito ao próximo, de há muito deixou de existir em nossa sociedade, tudo sob a conivência do Poder Executivo, respaldado pelo Legislativo que nada cobra em favor do povo que aqui reside. Lojas da Rua Esmerindo Pereira, da Av. XV de Novembro e de tantas outras vias públicas, utilizam da calçada para colocar suas gôndolas, bancas e mercadorias já há bastante tempo. No entanto, embora os tributos tenham sofrido imensurável aumento, o fato é que a fiscalização na cidade de Iporá, tornou-se lenda do passado, ou até mesmo fantasma, vez que ninguém consegue vê-la.
É como dizem, devem existir, pelo menos é o que dizem. Ou, se não mais existem, então é uma tremenda falta de respeito do executivo para com os cidadãos.
Esperamos que a prefeitura, juntamente com os órgãos responsáveis comecem a agir o quanto antes, vez que já tornou-se de uso e costume retirar dos pedestres, o direito de usufruirem das calçadas. Atualmente, o limite tem sido as vias publicas, pois as calçadas já são ocupadas todos os dias da semana. Alguns, acham-se no direito de utilizar cones para evitar que veículos estacionem em frente a suas lojas e propriedades. Se a irresponsabilidade continuar crescendo, daqui há alguns dias veremos ruas fechadas para a realização de promoções de lojas que não respeitam e desconhecem o direito de ir e vir do cidadão.

Sr. Prefeito, está na hora de tomar uma atitude. E, para que isso aconteça, não é necessário esperar por novos orçamentos.

 

 

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