Borracheiro acusado de matar a esposa irá a júri popular em Iporá

O julgamento do borracheiro Luciano Batista de Almeida de 32 anos,  que matou a esposa por asfixia e tentou simular suicídio, dependurando o corpo da vítima Danielle Jardins Santana de 24 anos com uma corda na cozinha da residência em que viviam na Rua Jacinto Moreira em frente ao Lago Pôr do Sol, em 2012, na cidade de Iporá, está marcado para acontecer no dia 05 de junho.

Luciano Batista de Almeida, que se encontra preso desde a época do fato, confessou o crime após investigações da Policia Civil e laudos Técnico Cientifica colocarem o borracheiro como principal suspeito pelo crime, desmentindo o possível suicídio da esposa.

O acusado será julgado por homicídio qualificado e poderá pegar de 12 a 30 anos. O réu também responderá pela tentativa de simulação de suicídio.

O crime
A vítima, Danielle Jardins Santana de 24 anos, foi assassinada no dia 18 de março de 2012 na residência do casal em frente ao Lago Pôr do Sol. Luciano e Danielle já estavam casados a cerca de 6 anos e tiveram três filhos.

Segundo informações de amigos, o casal enfrentava problemas conjugais a algum tempo e até chegaram a se separar, porém haviam reatado o relacionamento a cerca de 15 dias antes de acontecer o crime.

Luciano chegou a ligar para a Policia Militar na madrugada do crime informando que teria encontrado sua mulher enforcada na cozinha da sua residência. Porém ao chegar na residência os policiais militares suspeitaram do local e das condições em que o corpo Danielle estava, já que a mesma encontrava-se praticamente ajoelhada, e com a corda amarrada em uma fornalha com pouco mais de 1,20cm de altura, o que fez com que os policiais acionassem a Policia Civil e a Policia Técnico Científica para que fosse realizada uma investigação sobre o real motivo da morte da jovem.

Luciano Batista foi levado para a Delegacia de Policia Civil de Iporá negando a autoria do crime, porém após,  o trabalho dos Peritos da Policia Técnico Científica de Iporá o acusado confessou que teria asfixiado a esposa e depois tentado simular o suicídio. Luciano foi encaminhado para o presídio de Iporá, onde permanecerá preso até o dia do julgamento.