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Política

Baré é homologado presidente da Associação Goiana de Municípios

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A nova diretoria da Associação Goiana dos Municípios (AGM) foi homologada no último dia 27 na Assembleia Legislativa, com o desafio de auxiliar prefeitos com dificuldades financeiras e falta de recursos para investir em seus municípios. A formação de chapa única para a disputa foi decidida por consenso e composta por prefeitos de várias regiões do Estado e diversos partidos (confira quadro). A posse deve ocorrer em no máximo 30 dias.

No entanto, não são apenas os prefeitos que enfrentarão dificuldades. O prefeito de Bom Jardim, Cleudes Bernardes da Costa (PSDB), que vai presidir a AGM nos próximos dois anos, responde a processos judiciais por compra de votos e pagamentos irregularidades em repasses na prefeitura. Condenado em primeira e segunda instâncias, o tucano, que foi reeleito prefeito em sua cidade, tomou posse normalmente e agora recorre aos tribunais superiores.

As denúncias do Ministério Público apontam para doações de lotes de conjuntos habitacionais em troca de votos. Mas, segundo ele, a maioria dos moradores está nos locais há mais de 15 anos e todos os documentos já foram apresentados à Justiça, assim como depoimento das testemunhas. “Estou tranquilo com relação aos recursos, que são reais e fiéis à realidade dos fatos, mas também tenho consciência de que os prefeitos eleitos precisam disputar essa outra parte das eleições, que é a corrida judicial”, destaca.

Desafios
Quanto aos desafios à frente da AGM, Cleudes acredita que o principal problema dos prefeitos é a diminuição do repasse de recursos, que estaria defasado em relação às necessidades dos municípios. “A União está disposta a nos ajudar e estamos apegados nesta esperança”, afirmou.

O prefeito se refere à promessa da presidente Dilma Rousseff de um pacote de R$ 66,8 bilhões, mas grande parte dos municípios goianos pode enfrentar dificuldades para obter parte desses recursos. Como estão com situação irregular, essas prefeituras ficam impedidas de celebrar convênios com a União.

Em Goiás 181 dos 246 municípios têm pelo menos um item com restrição, que vão desde a falta de repasse das contribuições previdenciárias dos servidores até a exigência de investimentos mínimos em educação e saúde. Qualquer destes itens.

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