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Cidades

Às vésperas de comparecimento na câmara, prefeitura chama professores para assinar contrato emergencial de 90 dias

Prefeitura de Iporá convoca professores para contratos emergenciais, enquanto Câmara cobra esclarecimentos sobre salários atrasados e irregularidades contratuais.

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Maysa Cunha, prefeita de Iporá, durante sessão na câmara dos vereadores na última segunda-feira (10).

A Prefeitura de Iporá, através da Secretaria de Educação, convocou professores para assinatura de contratos emergenciais de 90 dias nesta quinta-feira, 13. O chamamento ocorre em um momento crítico, às vésperas da sessão de amanhã (14), na Câmara Municipal, que discutirá as irregularidades que têm impedido o pagamento do salário do mês de dezembro de servidores contratados na educação e saúde.

O contrato prevê contratação emergencial dos professores por um período de noventa dias e remuneração mensal de R$ 2.364,61 (dois mil trezentos e sessenta e quatro reais e sessenta e um centavos).

A assinatura desses contratos acontece em meio a uma crise que afeta os servidores contratados de Iporá nas áreas de educação e saúde, que enfrentam atrasos salariais e temem demissões. Conforme já publicado pelo Diário do Interior, a prefeitura tem se recusado a pagar os salários dos contratados até que haja uma decisão judicial sobre a legalidade dos contratos firmados pela gestão anterior.

A Câmara de Vereadores já havia convocado o setor jurídico e o controle interno da prefeitura para prestar esclarecimentos sobre os entraves que resultaram no bloqueio dos pagamentos, mas a administração municipal não atendeu ao chamado. A postura da prefeitura de ignorar a convocação da Câmara gerou forte repercussão entre os parlamentares e a população. O vereador Suélio Gomes (PMDB), por exemplo, questionou a legalidade dos contratos e cobrou transparência sobre os responsáveis pelos erros administrativos.

Diante da instabilidade e incerteza, os professores contratados agora enfrentam uma situação ainda mais delicada: aceitam os novos contratos de curto prazo sem garantia de pagamento regular ou arriscam a demissão em um cenário já desfavorável para os servidores municipais.

O desdobramento dessa crise será acompanhado de perto na sessão desta sexta-feira (14), na Câmara de Vereadores de Iporá, onde se espera que os representantes da prefeitura finalmente prestem esclarecimentos sobre as irregularidades contratuais e o futuro dos servidores contratados.

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