Cidades
Após não comparecimento, Câmara volta a convocar Prefeitura para esclarecer atrasos salariais de servidores contratados
Prefeitura informou a servidores que haveria ilegalidades nos contratos. Câmara tem buscado esclarecimentos.

Na manhã desta quarta-feira (12) a Câmara Municipal de Iporá aprovou, agora, em caráter de urgência, um requerimento que convoca o setor jurídico e o controle interno da Prefeitura para prestar esclarecimentos sobre as ilegalidades e o não pagamento dos salários dos servidores contratados. A sessão para esses esclarecimentos está agendada para sexta-feira, 14 de fevereiro.
A decisão ocorre após a ausência dos representantes da Prefeitura na sessão anterior, realizada ontem (11), na qual deveriam ter fornecido explicações sobre os atrasos salariais que afetam funcionários contratados das áreas de educação e saúde. A prefeitura orientou os servidores a buscar a justiça para terem acesso a seus salários, alegando ilegalidades nos contratos. Diante da falta de comparecimento, os vereadores consideraram essencial uma nova convocação em regime de urgência.
O vereador Suélio Gomes (MDB) tem sido uma voz ativa nesse debate, denunciando que alguns parlamentares teriam indicado dezenas de contratos para cargos comissionados na Prefeitura, mas agora se mantêm em silêncio diante da crise que afeta os servidores municipais. Ele criticou a ausência das equipes jurídicas e de controle interno da Prefeitura, que foram convocadas para esclarecer as irregularidades nos contratos, mas não compareceram à Câmara. Diante disso, Suélio solicitou um novo requerimento de urgência para que a Prefeitura apresente explicações sobre as ilegalidades nos contratos que impactam diretamente os servidores contratados. O requerimento foi aprovado por unanimidade.
A administração da prefeita Maysa Cunha alega que só poderá efetuar os pagamentos após uma decisão judicial, deixando os servidores em regime de contrato sem seus direitos básicos. Além disso, uma informação levantada na tribuna pelo vereador Suélio Gomes trouxe ainda mais indignação: os contratos assinados pelos servidores continham cláusulas que os impediam de mover ações judiciais contra a Prefeitura. A situação tem gerado forte insatisfação entre os servidores e a população, que cobram transparência e soluções efetivas para a crise financeira que afeta o município.
A sessão marcada para o dia 14 de fevereiro é aguardada com expectativa, na esperança de que os representantes da Prefeitura compareçam e forneçam os esclarecimentos necessários sobre os atrasos salariais e as possíveis irregularidades nos contratos dos servidores.

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