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Educação

Anápolis tem 636 vagas

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Para quem quer começar o ano com o pé direito e está em busca de uma oportunidade de emprego, a agência do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Anápolis, oferece 636 vagas. A economia promete novo crescimento em 2011, e especialistas acreditam que os setores da construção civil e da tecnologia, destaquem-se em 2011. Para eles, os programas de qualificação de mão de obra, são pontos fundamentais para o prolongamento do bom desempenho.

Quem procurar a agência do Sine no município, vai encontrar vagas para ajudante de cozinha, copeiro, garçom, montador de móveis de madeira, pizzaiolo, acompanhante de idosos, confeiteiro, serralheiro, técnico de segurança do trabalho, pedreiro, vendedor permissionário, consultor de venda, costureiro, frentista, técnico de edificações, carpinteiro, consultor de vendas, embalador, engenheiro civil, babá entre outras.
O setor de serviços é o que apresenta mais ofertas de vagas neste início de ano. Ao todo, são 173 postos disponíveis. Durante todo o ano de 2010, foi a área que liderou o ranking na oferta de emprego. No total, 40% das pessoas ocupadas atuam nesse setor. Para 2011, está previsto novo crescimento. Entre as atividades que envolvem serviços, estão atendimento, manutenção, limpeza e transportes.
O setor de indústrias de transformação é o segundo a ofertar mais empregos no município. Há uma relação de 150 vagas anunciadas para Anápolis. Em seguida aparece o comércio, com 133 postos. A construção civil, setor que segue tendência de crescimento em todo o País, tem vagas para 92 profissionais. Quem procura emprego nessa área também pode se dar bem este ano. A previsão é que o setor cresça de 15% a 20%. No ano passado recebeu a ajuda do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, e por isso teve um bom resultado. Como o incentivo deve ser mantido neste ano, o aquecimento do setor deve se manter. Outros setores aparecem com 88 vagas.

Desafios
Segundo a diretora do Sistema Nacional de Empregos (Sine), Marina Quireza, o principal desafio para o emprego em 2010 foi a falta de qualificação. Ela ressalta que graças a um trabalho intenso na oferta de cursos profissionalizantes, o gargalo está se abrindo. Mas ela alerta que novas demandas estão surgindo. “Trabalhamos sempre ligados aos sindicatos e percebemos que os empresários querem, cada vez mais, pessoas que estejam comprometidas com a sustentabilidade e com as diretrizes da empresa”, conta.
Marina ainda ressalta que devido a oferta de emprego estar em alta muitos trabalhadores estão se dando ao luxo de trocar de empresa antes do período de experiência. “As empresas gastam em treinamentos e quando o profissional começa a ser cobrado por resultados ele abandona o emprego e busca outra vaga”, relata.
A coordenadora salienta que o ano que se inicia traz boa expectativa para o trabalhador, mas que as empresas terão que oferecer melhores salários para conquistar e manter bons profissionais. “Os salários realmente não são atraentes. Esse é um ponto que precisa ser melhorado neste ano”, observa.

Oportunidades
O início de ano é uma época em que as empresas dão a largada para um novo ciclo corporativo, com novos orçamentos, aprovação de contratações e investimentos. Muitas oportunidades são divulgadas neste época e é importante que o profissional que queira voltar ao mercado ou trocar de emprego esteja atento.
Nesses primeiros meses as empresas costumam efetuar mudanças e contratações planejadas para durante todo o ano. Outro motivo que faz com que as empresas efetuem as contratações tão logo exista verba para isso, ou seja, logo no início do ano, é o medo de perder os melhores e mais disputados profissionais para os concorrentes.
Mais uma vantagem de procurar emprego no começo do ano é que a concorrência nesta época costuma ser menor entre os profissionais que procuram uma oportunidade de emprego, o que facilita conseguir uma contratação. Como na mentalidade da maioria dos brasileiros, erroneamente, o ano só começa depois do Carnaval, a quantidade de pessoas que procuram emprego nesta época cai muito ( Marcos Aurélio Silva do Jornal Estado de Goiás).

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