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Política

Afinal, Iporá é uma cidade, ou uma propriedade particular? – a terra do ninguém? – ou até mesmo, a casa da mãe Joana?

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Essas indagações se fazem necessárias, se atentarmos o abuso e o desrespeito para com o cidadão com que agem alguns comércios, assim como construtores, não bastasse o descaso e a inoperância do Poder Executivo.
Para assim entendermos, basta caminharmos pelas ruas, avenidas e praças públicas de nossa querida Iporá. Além do amontoado de lixo encontrado por todo canto, entenderam agora alguns comerciantes, em total desrespeito para com o direito do pedestre de valer-se das calçadas para caminhar, entenderam de estender suas lojas, para a calçada e até mesmo a via pública.
Por sua vez, os construtores e proprietários de prédios em construção, na grande maioria, ao invés de valerem-se do terreno que lhe pertence para depositar os materiais necessários para a obra, também decidiram tomar a calçada por inteira, assim como boa parte da via pública.
Ocorre, que o convívio em sociedade é pautado por regras, onde o seu direito termina, quando o do outro começa. Assim, se a calçada foi feita para o pedestre, e, a rua para os veículos, é de se admitir que a prática que vem sendo adotada tanto por uma parte dos comerciantes, por construtores e proprietários de imóvel em construção, assim como e, lamentavelmente pelo próprio poder executivo, além de profundamente vergonhoso e desrespeitoso para o Iporaense que aqui mora, ou mesmo para os que aqui visitam, tem-se, ainda que em tese, a figura de um fato, senão criminoso, ao menos desumano para com o próximo.
Assim, ou nos adaptamos às regras do convívio em sociedade, ou a desta jamais seremos verdadeiramente parte integrante.
Esta é a nossa Iporá nos dias atuais. Uma cidade que teria tudo para ser linda, limpa, próspera, e o espelho para outras tantas.

 

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