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Política

Afasta-se o fantasma da redução do FPM em Iporá

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Aconteceu na tarde desta sexta-feira (8), no plenário da Câmara dos Vereadores em Iporá, uma reunião entre membros da Comissão Censitária Municipal, para informar o andamento do Censo 2010, bem como da contagem populacional. Apesar de amplamente divulgado em diversos meios de comunicação, o chefe da regional do IBGE, Ovídio Joaquim dos Santos, convocou a todos para discorrer sobre os avanços e as dificuldades com o recenseamento em Iporá.
Preocupado com uma possível minimização populacional que acarretaria a redução do repasse do Fundo de Participação Municipal (FPM), o prefeito José Antônio afirmou aliviado que Iporá não sofrerá perda de recursos, Contudo, não aumentou sua população desde o último censo realizado em 2007.
De acordo com Ovídio, o município possui 57 setores censitários, destes, 46 já foram visitados, tendo sido cadastradas 30.271 pessoas, sendo 14.770 homens, e 15.501 mulheres. O representante do IBGE analisou a queda de membros em Iporá desde 1991, confira:

Ano   População
1991    29.688
1996    31.262
2000    31.300
2007    31.060
2010    30.271 (não concluso)

Nota-se não só em Iporá, mas nas demais cidades do país, uma tendência de redução do número de pessoas por família, diminuição da população infantil e o aumento da população idosa. Fato este que prejudica o desenvolvimento local.
Ovídio também mencionou algumas dificuldades dos recenseadores na coleta de informações. Até agora, apenas um caso de recusa do recenseado foi verificada em Iporá. ”Os idosos em especial possuem muito medo de informar a renda por conta de perder o beneficio depois”, ressaltou Ovídio.
Outros obstáculos são os domicílios vagos para alugar ou vender, num total aproximado de 900, e os desocupados que somam 540, onde a utilização do imóvel é ocasional. Além disso, o IBGE vem recorrendo à CELG para verificar as ligações faturadas em Iporá e também a quantidade de eleitores no TSE, com o intuito de diminuir esse índice.
O prefeito José Antônio afirmou durante a reunião, que está resistente em admitir o número apresentado como  imóveis desocupados, e se prontificou a entrar como parceiro, montando uma equipe para fazer vigilância nestas residências, a fim de apresentar um censo o mais fiel possível. Para ele, o prestigio sobe com a maior quantidade de pessoas, tanto politica, quanto economicamente
Outra questão amplamente discutida no debate, diz respeito às pessoas que moram nas cidades apenas para estudar, e nos finais de semana voltam para sua terra natal. Conforme Ovídio, essas pessoas tem que serem contadas na cidade de origem e não aonde residem. Sobre a zona rural, foi informado que esta encontra-se também em fase de finalização.
O chefe regional mencionou acerca da transparência da divulgação dos dados e sobre a importância do Censo e da participação da comunidade, de parceiros para obtenção de dados fidedignos, detalhando ainda os aspectos da elaboração dos questionários e da metodologia a ser utilizada no Censo e na Contagem Populacional.
A previsão é que até o dia 15 de Outubro todas as visitas estejam concluídas, ficando somente por conta de revisitar as residências vazias. No início de Novembro, nova reunião será marcada para repassar o resultado final do sensoriamento em Iporá.

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