Segurança
Acusado de estupro se beneficia de lei eleitoral
A libertação na terça-feira de homem acusado de mais de 40 estupros provocou polêmica hoje no Rio. Devido ao artigo 236 do Código Eleitoral que proíbe prisões cinco dias antes e até 48 horas após o encerramento da votação, Waldiney Ferreira Ressurreição de 34 anos, foi liberado mesmo depois de se apresentar na 37ª Delegacia de Polícia da Ilha do Governador (zona norte) e ser reconhecido por três vítimas. Na delegacia, Ressurreição apresentou-se como pastor evangélico, mas os policiais desconfiam que não seja verdade.
Os crimes foram cometidos entre 2002 e este ano. As vítimas eram mulheres entre 13 e 40 anos, que também eram roubadas depois de estupradas. Segundo as investigações da polícia, ele só atacava de madrugada, em comunidades carentes, após constatar que não havia homem algum na residência escolhida. Em todos os crimes usava capuz e sempre usava uma faca para ameaçar as vítimas.
No período eleitoral, os criminosos podem ser presos apenas em casos de flagrantes, sentenças criminais condenatórias por crimes inafiançáveis e desrespeito a salvo-conduto. “Esta legislação eleitoral tem mais de 40 anos e precisa ser revisada urgentemente. Este artigo é antiquado na atual sociedade brasileira e merecia ser avaliado para os casos de crimes hediondos”, disse o procurador da República e professor de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Artur Gueiros.
Na opinião dele, a delegada titular da 37ª DP, Renata Teixeira de Assis, apenas obedeceu a Lei. “A norma tem caráter geral e beneficia tanto o cidadão de bem como o acusado de crime hediondo. Isto deixa a sociedade perplexa”, afirmou o Gueiros. A polícia descobriu a identidade do estuprador ao rastrear o celular de uma das vítimas. O aparelho estava sendo usado pela mulher de Ressurreição. Ao levantar os antecedentes do suspeito, a polícia verificou que os ataques cessaram no período em que ele esteve preso por roubo.
Os crimes aconteciam na Ilha do Governador e em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, onde ele também morou. Ele foi identificado pelas mulheres por causa de uma cicatriz nas costas. A mulher dele também será indiciada, pois tinha conhecimento dos estupros e não denunciou, segundo a polícia. A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Rio não soube informar se o casal ficará sob vigilância.
Os crimes foram cometidos entre 2002 e este ano. As vítimas eram mulheres entre 13 e 40 anos, que também eram roubadas depois de estupradas. Segundo as investigações da polícia, ele só atacava de madrugada, em comunidades carentes, após constatar que não havia homem algum na residência escolhida. Em todos os crimes usava capuz e sempre usava uma faca para ameaçar as vítimas.
No período eleitoral, os criminosos podem ser presos apenas em casos de flagrantes, sentenças criminais condenatórias por crimes inafiançáveis e desrespeito a salvo-conduto. “Esta legislação eleitoral tem mais de 40 anos e precisa ser revisada urgentemente. Este artigo é antiquado na atual sociedade brasileira e merecia ser avaliado para os casos de crimes hediondos”, disse o procurador da República e professor de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Artur Gueiros.
Na opinião dele, a delegada titular da 37ª DP, Renata Teixeira de Assis, apenas obedeceu a Lei. “A norma tem caráter geral e beneficia tanto o cidadão de bem como o acusado de crime hediondo. Isto deixa a sociedade perplexa”, afirmou o Gueiros. A polícia descobriu a identidade do estuprador ao rastrear o celular de uma das vítimas. O aparelho estava sendo usado pela mulher de Ressurreição. Ao levantar os antecedentes do suspeito, a polícia verificou que os ataques cessaram no período em que ele esteve preso por roubo.
Os crimes aconteciam na Ilha do Governador e em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, onde ele também morou. Ele foi identificado pelas mulheres por causa de uma cicatriz nas costas. A mulher dele também será indiciada, pois tinha conhecimento dos estupros e não denunciou, segundo a polícia. A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Rio não soube informar se o casal ficará sob vigilância.
{jcomments on}
Continue lendo