Cultura
Abandonadas, praças públicas ameaçam a segurança da população em Iporá
Apesar da proximidade do aniversário de 65 anos da cidade de Iporá, as diversas praças do município continuam a clamar por uma atenção especial da Prefeitura Municipal de Iporá. Abandonadas por sucessivas gestões, as praças do município clamam por melhorias. Mato alto, falta de iluminação, lixo, animais peçonhentos, presença de moradores de rua e usuários de drogas são alguns dos problemas apontados por quem reside ou passa perto dos locais.
Os espaços que foram projetados para funcionar como áreas destinadas ao lazer e a prática esportiva tornaram-se, além de pontos de venda e uso de drogas, recanto para criminosos praticarem assaltos, ameaçando a segurança da população que vive próxima a esses locais. Comerciantes e frequentadores reclamam da sujeira, dos buracos, das calçadas irregulares, do comércio informal, que tomou conta do espaço público, além do mau cheiro de urina e fezes próximo a banheiros. Moradores ainda afirmam que moradores de rua e frequentadores tem feito das duas praças do centro um enorme banheiro ao ar livre.
Com praticamente toda a grama, plantas e arborização morrendo por falta de água, as praças do Trabalhador e Liberdade, localizadas no Centro da cidade de Iporá, são exemplos da falta de interesse do poder público em oferecer para a população espaços organizados e seguros destinados ao lazer e a prática esportiva.
Localizada próxima a Escola Estadual Israel Amorim, a praça da Liberdade é frequentada diariamente por centenas de alunos, em sua maioria crianças e adolescentes, e que devido a falta de manutenção no local, são obrigados a redobrar a atenção ao passar pelo local, por causa dos perigos, como pontas de ferros de equipamentos e estruturas destruídas pela ação do tempo e de vândalos, arames e até cacos de vidros são facilmente encontrados na praça.
Segundo moradores, o local que era um dos únicos espaços de lazer no bairro, aguarda há anos por uma revitalização, porém até o momento, nenhuma providência foi tomada. Os moradores pedem para que a prefeitura ao menos tirem os objetos que possam oferecer riscos as seguranças das crianças que ainda frequentam o local.
Já na praça Cirilo Joaquim dos Santos, localizada no Bairro Mato Grosso, próximo ao Colégio Osório Raimundo de Lima, a situação é ainda mais perigosa, uma vez que há instalado um parquinho que há anos não recebe uma manutenção. Com a grama secando devido a falta de água, a arborização sem jardinagem, o local que já foi um dos cartões postais do bairro, encontra-se totalmente abandonado.
Com todos os brinquedos destruídos devido a ação do tempo e a falta de manutenção, crianças se arriscam entre pontas de ferros e o que sobrou dos brinquedos. A falta de iluminação é outro fator que preocupa os moradores próximos a praça, uma vez que durante a noite e a madrugada o local tem sido utilizado por usuários e traficantes de drogas.
Moradores contaram que a praça está em situação precária há mais de 3 anos e que já tentaram por diversas vezes entrar em contato com a Prefeitura para cobrar um maior cuidado com o local, porém nenhuma providência foi tomada para minimizar os problemas dos frequentadores e moradores próximos, até mesmo o pedido de instalação de lixeiras, na tentativa de evitar o acúmulo de lixo, não foi atendido.