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Educação

90% dos goianos reprovados na OAB

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Exame realizado no final de 2010 é o pior da história da entidade. Três faculdades em Goiás não aprovaram candidatos

O resultado final do último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado em dezembro de 2010, é o pior da história da entidade. Em Goiás, apenas 9,67% dos bacharéis em Direito foram aprovados, de um total de 4.722 inscritos. O número de reprovados equivale a 4.265, representando o índice de 90.33% de reprovação.
A realidade do Estado acompanha o desempenho do Brasil: dos 116 mil inscritos, apenas 9,74% dos bacharéis conseguiram aprovação no País, segundo dados do Conselho Federal da OAB. Das 610 faculdades que tiveram alunos matriculados na prova, 90 não tiveram nenhum candidato aprovado após as duas etapas do exame. Dentre elas, estão três instituições goianas: Faculdade Betel de Goianésia (Fabego); Faculdade de Caldas Novas (Unicaldas) e Faculdade Raízes (Ser).
“Os resultados são reflexo de um velho problema: a péssima qualidade do ensino jurídico. Várias instituições, apelidadas de caça-níqueis, preocupam-se apenas com a quantidade de alunos e a mensalidade advindas destes. Esquecem da qualidade do ensino e acabam formando profissionais não capacitados”, atribui o presidente da OAB-GO, Henrique Tibúrcio, ao resultado catastrófico do exame.  Para Tibúrcio, algumas faculdades cometem “estelionato” contra seus estudantes. “Muitos jovens acreditam estar fazendo um bom curso, conseguem o diploma e depois não têm condições de prosseguir em qualquer das carreiras jurídicas. É uma verdadeira enganação à honra, ao patrimônio, à liberdade destas pessoas”, aponta.

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